Missão
Reparadora
Recebemos da Igreja, através das nossas Fundadoras, a missão da Reparação ao Coração de Jesus. Esta missão, que nasce da Eucaristia, tem como expressões características a Adoração e a Educação Evangelizadora.
Para nós, Escravas, a Adoração tem um sentido profundamente apostólico. Sabemos por experiência que facilitar o encontro das pessoas com Jesus, cuja presença está viva na Eucaristia, é a melhor maneira de as ajudarmos a encontrar sentido e plenitude para as suas vidas.
Nas casas das Escravas, em todas as partes do mundo, o Santíssimo está exposto durante algumas horas do dia, o que torna as nossas capelas e Igrejas – abertas ao público – um lugar privilegiado para o encontro com Cristo, que está vivo e nos transforma. É Ele que repara e que dá vida.
Outra expressão da nossa Missão reparadora é a Educação Evangelizadora. Educar, para uma Escrava, é ajudar a crescer e a descobrir toda a riqueza que podemos pôr ao serviço dos que nos rodeiam.
Educar é promover e acompanhar, aprender a ver o positivo de cada pessoa em qualquer situação, mas também aliviar sofrimentos e curar feridas. É amar cada pessoa na sua situação concreta e única, e ajudá-la a descobrir, em todos os momentos, a sua identidade mais profunda como enquanto filhos e filhas muito amados de Deus, irmãos de toda a Humanidade.
Quero que em cada dia aumente em ti o desejo de fazer todo o bem que puderes.
Com qualquer pessoa, em qualquer lugar ou missão, as Escravas têm um estilo próprio de educar, a Pedagogia do Coração
A reparação atravessa a vida de cada Escrava, levando-nos a responder ao Amor reparador de Deus, vivendo “ocupadas com interesses do Coração de Jesus”.
Queremos falar de coração a coração, procurando aquilo que cada um mais precisa, combinando ternura e firmeza e olhando com predileção para os mais pequenos e frágeis.
A vida de Santa Rafaela Maria e da Madre Pilar
Rafaela e Dolores começaram a dedicar-se incansavelmente a ajudar as famílias mais pobres, levando-lhes comida, roupa e cuidando dos doentes. A maioria das vezes, faziam-no às escondidas dos irmãos mais velhos, saindo pela porta traseira da casa para que eles não se apercebessem.